Rafael Holanda desnuda o espírito cajazeirense!

sábado, 9 de outubro de 2010

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Caro Dirceu.

A essência de toda uma vida é guardar com carinho dentro do coração um grande amor por sua terra.

Não poderia viver em paz se não exaltasse o nome de Carrazeiras por todos os recantos.

Sempre fiz questão de me identificar com as minhas raizes, da terra que me viu nascer; ensinou-me os primeiros passos; mostrou que o caminho da vida se faz com dignidade e respeito ao próximo.

Em Carrazeiras quem bate a porta, nunca ninguém é mandado embora, pricipalmente á hora da refeição.Se não houver alimento, haverá sempre um lugar para descansar, água para refrescar, uma esteira de junco para deitar e palavras agradáveis para conversar com o hóspede.

Com certeza nos momentos de fome nada é negado e se por acaso um carrazeirense tiver um pão com a dignidade que lhe peculiar dividirá o mesmo, mesmo que sobre para o dono da casa a parte mofada.

Em Carrazeiras, nunca nós negamos uma hospitalidade a estranhos, pois muitas das vezes, sem saber demos abrigo a anjos.

Por tudo isso e mais outras coisas é que interpreto a minha terra como uma bondade e amor em ação.

Por Rafael Holanda, pai de Léo, para o Blog Sete Candeeiros Cajá.

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